Pesquisa também mostra que 80% do tráfego da rede social vem de ambientes corporativos
A comparação, segundo o site ZDNet, foi feita ao analisar dados de 1600 empresas, entre outubro de 2010 e dezembro de 2011. A pesquisa também aponta que 80% do tráfego total do Facebook é originário de ambientes de trabalho.
Mas, ao que parece, o mural dos perfis não é visto durante o expediente, segundo pesquisas feitas anteriormente. O que, realmente, atrai a atenção dos funcionários são as publicações próprias, plugins e aplicativos. Só para se ter uma ideia, em dezembro de 2011, os apps eram acessados durante cerca de 14% do tempo, contra apenas 2% do tempo total gasto em postagens.
Aí você deve pensar: “Isso prejudica muito o trabalho e é perda de tempo”. Bom, a pesquisa mostra algo diferente. Ao mesmo tempo em que os games são bastante acessados durante o trabalho, muitas empresas desenvolveram seus próprios apps para Facebook, em uma espécie de extensão de seus serviços.
O Ford Social e o Mustang Battle são 2 exemplos de como as empresas podem construir bem suas imagens e marcas nas redes sociais: games. Com esses dois apps, a Ford consegue atrair novos clientes e, ao mesmo tempo, manter uma boa relação com os já existentes, aumentando as vendas.
A Caterpillar, fabricante e vendedora de maquinários, utiliza um app para se engajar na vida pessoal e profissional dos usuários. Ela, por exemplo, fala de grandes empregos e projetos, fazendo com que os funcionários se sintam mais confortáveis com seus empregos.
Também há os aplicativos que têm apenas um objetivo: entreter. Porém, o sucesso é grande, já que ele representa 5% do total de tráfego na rede social, além de estar presente em 53% da empresas participantes da entrevista.
Já outro caso de sucesso é o app da Nike, o Nike+ Challenge. O app faz com que as pessoas que gostam de correr saiam de sua rotina de treinamento. Assim, há um desafio para esses corredores, que podem ver seu progresso, colocar atualizações e até encorajar outros corredores que participam da prova. Estudos mostram que, mesmo quando não estão correndo e sim, atualizando seu progresso de corrida, o funcionário fica mais produtivo.