A equipe de TI, que é responsável pela rede de computadores da empresa, atua mais como bombeiros, apagando incêndio?
Não existem ações de prevenção? Não existem atitudes de contingência?
Avalie uma sugestão de atitude em alguns tópicos:
- Sem um laboratório para testes da aplicação ou atualizações de sistemas, a condição sempre será realizada no quente. Pior, com comprometimento do ambiente de produção;
- Sem um controle estatístico das falhas, como é feito em projetos CIPA, de prevenção de acidentes, não haverá como medir os efeitos. Apenas a reclamação dos usuários pela instabilidade constante e contínua de falha na rede de computadores;
- Sem um plano de investimento, provavelmente só haverá compra de recursos quando os mesmo pararem; então a função de “bombeiro” nem está tão equivocada, falta mesmo é estratégia.
Os problemas embora pareçam comuns, tem causas diferentes:
- Equipamento com tempo de uso, fora da garantia e com perda das principais competências que são exigidas para o bom funcionamento (performance, tela azul);
- Sistema operacional vencido, sem atualização, sem segurança, provocando falhas na aplicação e no desempenho da produção do usuário;
- Usuários, com o poder do “Enter”, podem provocar infecção digital, mesmo involuntariamente, principalmente em ambientes sem Anti-Vírus;
- Falta de energia, sem a devida proteção de no-break ou short-break, podem corromper arquivos e sistema operacional, criando necessidade de formatação e perda de tempo com reconfiguração, retrabalho e usuário parado;
- Atualizações da aplicações, feitas de forma direta, sem teste de operação, acabam gerando efeitos colaterais que atrapalham todos os usuários.
Rede de computadores para o tempo todo?
Nem sempre a solução está no ambiente da empresa. Ter uma infraestrutura e técnicos treinados, atualizados com a tecnologia, fogem a natureza de produção da empresa.
Vejam setores que aceitamos com maior naturalidade a contratação terceirizada ou outsourcing:
- A contabilidade não é uma atividade natural da empresa, uma obrigação fiscal e tributária, que destinamos a um especialista, ou a um escritório especializado;
- A contratação ou dispensa de colaboradores justifica um protocolo de exame médico, que também destinamos a um especialista ou escritório especializado;
- Para algumas empresas, com demandas jurídicas, os contratos de partido, buscam especialistas advogados para representar, mesmo que não sejam demandas de fórum, mas com conhecimento, podem ter uma moderação especializada.
Naturalmente já aceitamos para algumas áreas a terceirização ou outsourcing tecnológico.
É preciso entender que não é uma atitude estratégica, assumir atividades que não somos especialistas, ou que não justificam, no processo de produção do negócio.
Então procure uma empresa, na área específica, neste caso Tecnologia da Informação, certifique que ela tenha as competências e implemente o outsourcing tecnológico.
