Antivírus, segurança digital

Como os antivírus contribuem para a segurança digital

Atualizado em 20/08/2019
Por Pedro Henriques

Como os antivírus contribuem para a segurança digital

Atualizado em 20/08/2019
Por Pedro Henriques

É conhecida, e muito enfatizada, a importância de possuir um bom antivírus instalado no computador e outros dispositivos, para garantir a segurança digital e evitar complicações no funcionamento do sistema operacional. Mas você sabe, exatamente, como funciona o antivírus? Conhece as ameaças contra as quais ele oferece proteção? Sabe quais os riscos de não possuir um software de antivírus e manter a segurança digital? Neste texto, iremos explicar como atuam os antivírus e por que não tê-los instalados representa uma ameaça à segurança dos dados e dispositivos.

Certamente, os antivírus são considerados aplicativos de segurança. No blog Indicca, já falamos sobre esse tipo de software e por que deve-se possuir, além dos antivírus, firewalls e antispywares. Resumidamente, os antivírus detectam e eliminam malwares, enquanto os antispywares são focados em tipos específicos de malware: os spywares e adwares. Já os firewalls são espécies de barreiras de segurança, que controlam o fluxo de informações, barrando conteúdos potencialmente perigosos, que não se encaixam nas políticas de segurança. Instalar todos esses tipos de aplicativos confere proteção adicional contra qualquer ameaça que possa danificar o dispositivo e acessar os dados do usuário.

Mas, afinal, como os antivírus detectam e eliminam esses malwares?

Como os antivírus contribuem para a segurança digital

O funcionamento dos antivírus

Antivírus de diferentes empresas e companhias possuem distinções entre si, mas o funcionamento, em geral, se baseia no banco de dados de assinaturas. Esse banco de dados guarda um conjunto de códigos que, sabidamente, fazem parte de determinado malware, o que permite a identificação de um conteúdo malicioso. Dessa forma, quando o antivírus se depara com um arquivo ou programa que possui um código que bate com algum código do banco de dados, ele o bloqueia, pois o reconhece como conteúdo malicioso. Portanto, esse banco de dados guarda a identificação dos malwares, sua assinatura, que permite a localização de conteúdos maliciosos a partir do reconhecimento dos códigos. Essa comparação de códigos é realizada tanto em downloads quanto em escaneamentos. Sendo assim, se o usuário efetuou um download com o antivírus desativado, é recomendado que ele execute um escaneamento, para que o antivírus possa analisar o conteúdo baixado e verificar se trata-se de um malware ou não.

Contudo, por basear-se em bancos de dados de assinaturas, é muito importante manter os antivírus sempre atualizados. Novos malwares são lançados na rede constantemente e, ao identificá-los, as empresas adicionam seus códigos ao banco de dados. Caso o usuário esteja com um aplicativo desatualizado e se depare com algum malware novo, o antivírus não possuirá o código desse malware no banco de dados e, consequentemente, não o identificará como conteúdo malicioso. Assim, o usuário estará exposto ao malware, colocando em risco a segurança de dados, aplicativos e do sistema operacional. Portanto, mantenha sempre os softwares atualizados.

Softwares AtualizadosAntivírus (Segurança Digital)

Mas, caso você não atualize os programas periodicamente, não se desespere: o banco de dados de assinatura não é o único recurso utilizado pelos antivírus. Esses aplicativos de segurança também fazem a análise heurística, que consiste na verificação do comportamento de softwares e arquivos. Todavia, quando os antivírus reconhecem comportamentos suspeitos, como replicação automática, monitoramento do teclado e alterações em programas, eles identificam o elemento como conteúdo malicioso.

Assim, mesmo que o código do malware não esteja no banco de dados de assinatura, o antivírus é capaz de detectá-lo e eliminá-lo. Contudo, esse recurso pode, por vezes, gerar falso-positivos, ou seja, identificar um aplicativo ou arquivo como malicioso quando, na verdade, ele não é. Para minimizar a ocorrência de falso-positivos, os antivírus contam com uma listagem de programas seguros, impedindo que eles sejam erroneamente identificados como maliciosos.

Após a identificação do malware, os antivírus o colocam em quarentena. Na quarentena, os arquivos e programas maliciosos ficam inativos e não podem causar danos ao computador, mas não foram, ainda, excluídos. Dessa forma, se o antivírus gerou um falso-positivo, é possível recuperar, sem danos, os arquivos indevidamente movidos para quarentena. Assim sendo, os demais arquivos maliciosos podem, então, ser excluídos pelo usuário, eliminando, de vez, os riscos causados pelo malware. Mas quais são esses riscos?

Os tipos de malware Antivírus (Segurança Digital)

A saber, em alguns textos do blog Indicca, já falamos sobre os tipos de malware que podem invadir o computador e outros dispositivos. Cada malware possui um modo de replicação e riscos associados ao seu comportamento. Enfim, quem não possui antivírus e outros aplicativos de segurança, como o firewall, está mais vulnerável à atuação desses malwares. Vamos relembrar alguns desses tipos de antivírus, segurança digital:

Vírus: Os vírus digitais se replicam de modo semelhante ao vírus biológico: fazem cópias de si mesmo para infectarem o sistema. Como eram o tipo mais comum de malware na década de 90, frequentemente utiliza-se o termo “vírus” como sinônimo para malware.

Spyware: Os spywares coletam informações do usuário, repassando-as sem consentimento. O termo é uma junção de “spy”, espião em inglês, com “malware”.

Bot: Os bots realizam ações repetitivas e automáticas, como a indexação de sites em mecanismos de busca. Portanto, nem sempre são malwares. Contudo, se utilizados de forma maliciosa, podem infectar máquinas e controlar computadores remotamente. Uma rede de computadores bot, ou zumbis, como podem ser chamados, é designada botnet.

Antivírus (Segurança Digital)

Ransomware: Os ransomwares bloqueiam o acesso a dados e programas do dispositivo para que possa ser cobrado um “resgate”, pago em cartão de crédito ou criptomoedas. O principal modo de disseminação do ransomware é através de e-mails e propagandas online.

Cavalo de Tróia: O cavalo de Tróia pode coletar informações, modificar programas e criar brechas de segurança. Ele não se multiplica, mas tenta permanecer oculto e evitar a detecção. Esse malware infecta o computador através da instalação de programas aparentemente inofensivos.

Worm: Os worms procuram roubar informações e dados do usuário, enviando cópias de si a outras máquinas através de uma rede.

Adware: O nome é uma junção de “advertisement”, propaganda em inglês – comumente chamada apenas de “ad” – e malware. Os adwares projetam anúncios e abas nos navegadores, causando lentidão, falhas e instalando automaticamente softwares, extensões e plug-ins indesejados.

Os dispositivos estão sujeitos à ação de muitos tipos diferentes de malware, cada um com riscos e modos de replicação específicos. Por isso, é extremamente importante ter um bom antivírus instalado no computador, de modo a proteger os dados do usuário e a integridade do sistema. Além disso, firewalls e antispywares são complementos úteis à segurança digital, fornecendo ainda mais camadas de proteção.

Para garantir a proteção de todos os dispositivos, seja em casa ou no ambiente corporativo, conte sempre com a ajuda de uma empresa especializada em TI, como a Indicca.

Pedro Henriques, aqui no Blog.
Empreendedor da área de tecnologia de segurança da informação. Atendo empresa de pequeno, médio e grande porte.

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