Recentemente, enfatizamos no blog Indicca a importância de possuir um bom antivírus. De modo geral, o papel do antivírus é identificar e eliminar malwares dos dispositivos, sejam eles: servidores, computadores, tablets ou smartphones. Seja através do escaneamento em tempo real – utilizado para monitorar constantemente a máquina e analisar downloads, por exemplo – ou pela varredura, que investiga arquivos e softwares já instalados nesses dispositivos. Mas você sabia que existe um tipo diferente de antivírus na nuvem? Neste texto, iremos esclarecer como esses aplicativos atuam e quais são as suas vantagens.
A nuvem
Você já ouviu falar em nuvem? Sabe como funciona esse recurso? Antes de falar dos antivírus propriamente ditos, vamos explicar o que, de fato, é a nuvem, e em quais situações ela pode ser útil.
Principalmente, a computação em nuvem é utilizada para o armazenamento de dados na internet por meio de um servidor externo. Dessa forma, esses dados não ficam armazenados no computador, tablet ou celular do usuário. Eles ficam nesse provedor, que gerencia o armazenamento. Assim sendo, para acessar os arquivos, é necessário apenas se conectar à internet e ao site que oferece o serviço de armazenamento em nuvem. O Google Drive e o Dropbox são exemplos desses sites.
Recursos
Como resultado, com esse tipo de recurso, os arquivos em nuvem estão protegidos de eventuais falhas que possam ocorrer nos dispositivos. Sobretudo, se determinados arquivos de uma pasta no computador forem corrompidos por um malware, ou a máquina sofrer uma pane e não puder ser recuperada, os dados ainda estarão disponíveis na nuvem e poderão ser acessados de qualquer outro dispositivo com conexão à internet. O backup dos arquivos também pode ser feito por meio do armazenamento em nuvem. Não precisa de pen-drives ou HDs externos, o que torna o processo mais fácil e simples.
Além disso, o armazenamento em nuvem também é muito útil, por exemplo, na troca de smartphones. Quem nunca ficou com preguiça de transferir as fotos do celular antigo para o novo, ou mesmo para o computador? Com a computação em nuvem, as fotos já podem ser salvas em aplicativos como o Google Fotos e armazenadas na internet. Assim, pode-se até excluir as imagens do smartphone antigo, pois elas estarão salvas na nuvem. Para acessá-las, basta entrar na internet, ou nos aplicativos de armazenamento, pelo novo celular.
Os antivírus na nuvem
Portanto, agora que você sabe um pouco mais sobre o funcionamento da computação em nuvem, é hora de esclarecermos o que são os antivírus na nuvem. Basicamente, assim como os arquivos que armazenamos no Dropbox ou no Drive, os antivírus na nuvem também ficam armazenados em um servidor externo. Dessa forma, é instalado apenas um programa “cliente” no dispositivo do usuário. Esse cliente se conecta ao provedor de segurança, que analisa os dados da máquina e envia relatórios e contra medidas de proteção.
Certamente, a principal vantagem dos antivírus em nuvem é a rapidez. Os antivírus tradicionais podem ocupar muito espaço e exigir um grande poder de processamento do dispositivo. Escaneamentos completos do sistema, muitas vezes, demoram horas para serem concluídos. Isso pode deixar o computador lento e afetar o funcionamento de diversos softwares, que não apresentam o desempenho esperado devido à lentidão do sistema. Como a análise dos antivírus na nuvem ocorre em um servidor externo, não há sobrecarga no dispositivo do usuário e os resultados das análises são apresentados mais rapidamente.
Vantagem dos antivírus na nuvem
Entretanto, a rapidez não é a única vantagem dos antivírus na nuvem. Dentre outros recursos, os antivírus tradicionais contam com um banco de dados de assinatura, no qual são armazenados trechos de códigos de malwares. Ao analisar um arquivo ou software, os antivírus examinam seus códigos e, caso batam com os códigos de malwares disponíveis no banco de dados, eles são identificados como maliciosos. Para que os dispositivos estejam sempre protegidos, as empresas devem atualizar constantemente esse banco de dados, com códigos de novos malwares que são identificados. Por isso, é extremamente importante que os usuários sempre atualizem os aplicativos de segurança. De modo que o banco de dados de assinatura conte com os códigos dos malwares mais recentes, oferecendo maior proteção aos dispositivos.
Gerenciamento antivírus na nuvem
Assim, como estão abrigados na nuvem e são gerenciados por um provedor de segurança, esses antivírus não dependem de atualizações do usuário para manter o banco de dados de assinatura em dia. Dessa forma, assim que a empresa detecta um novo malware, o código já é inserido na “lista negra”. Assim que há a atualização do servidor externo, o usuário já está protegido contra o novo malware. Do mesmo modo, a “lista branca” também é atualizada. Entretanto, a lista branca é o oposto da lista negra: contém uma série de arquivos e softwares considerados seguros, para evitar a detecção de falso-positivos.
Nesse contexto, os antivírus na nuvem saem na frente dos antivírus tradicionais, por atualizarem constantemente essas listas, sem a necessidade de intervenção do usuário.
Por fim, uma desvantagem dos antivírus na nuvem, é a necessidade de conexão à internet. Caso o usuário não esteja conectado, o dispositivo pode ficar temporariamente desprotegido. Para definir o melhor tipo de antivírus, conte sempre com a ajuda de uma empresa especializada em TI, como a Indicca.