Servidor na nuvem, uma realidade ou futuro nas empresas?

Atualizado em 03/04/2018
Por Pedro Henriques

Servidor na nuvem, uma realidade ou futuro nas empresas?

Atualizado em 03/04/2018
Por Pedro Henriques

Servidor na nuvem, uma realidade ou futuro nas empresas? A tecnologia não para e a Transformação Digital acontece a uma velocidade que nem percebemos. Perceber é uma competência desta modernidade da Transformação Digital. Perceber e aproveitar as funcionalidades que a tecnologia oferece.

Um projeto de Servidor, seja na nuvem ou local, justifica ter conhecimento. Um BOM projeto visa facilitar a vida do usuário e ainda garantir que qualquer vulnerabilidade não será tratada com improviso. Um EXCELENTE projeto visa que o tempo de resposta para uma falha, não comprometa a produção e nem a confiança do usuário.

É preciso aliar a expectativa do usuário, as condições de operação da aplicação e a oferta da tecnologia. Todos os estudos viabilizam alinhar as três condições. A solução pode estar na compra de Servidores, ou na contratação da nuvem. Ou até mesmo numa solução híbrida, onde parte está local e outra na nuvem.

Servidor na nuvem, uma realidade ou futuro nas empresas?

O Servidor é um conceito complexo relacionando diversos elementos da INFORMÁTICA. Para entender a transformação de Produto para Serviço, é interessante relacionar:

Servidor – Hardware

Servidor – Sistema Operacional (Microsoft ou Linux)

Servidor – Infraestrutura de rede e conexões

Serviço de internet – Conexão WEB

Serviço de Fronteira (Firewall – Ambiente de Gestão de Acesso)

Serviço de Backup (Contingência de ambiente, dados e aplicações)

Serviço de Segurança (Atualizações e Monitoramento dos serviços)

Serviço de Segurança (Anti Vírus)

Aplicação – Banco de dados

Aplicação – Códigos

Aplicação – Customizações para login e segurança

Usuário – Acesso – Regras com direitos e restrições

Estes elementos que integram um Servidor e fazem parte da entrega ao usuário, das funcionalidades da aplicação, tem sua importância. Certamente entender suas particularidades irá facilitar a percepção de valor que cada decisão de compra ou contratação terá. Valor que pode representar maior ou menor eficiência. Que pode levar ao usuário uma quantidade maior ou menor de serviços. Valor que pode representar melhor adaptação ou demandar do usuário mais esforço para cumprimento de uma tarefa do dia a dia de sua produção.

Cada um destes itens relacionados, podem ser localizados na empresa ou agora na CLOUD (Tecnologia de Nuvem):

AZURE – Cloud Microsoft

Cloud – INDICCA – Nuvem da INDICCA que está hospedada em outra nuvem

Cloud – Locaweb – Provedor de Cloud ou nuvem que hospeda servidores e serviços

Amazon.com – A maior nuvem, onde tudo começou, onde o conceito de hospedagem iniciou como venda de produtos

O serviço em NUVEM ou LOCAL, precisa garantir ao usuário a mesma entrega

O serviço em NUVEM ou LOCAL, precisa garantir ao usuário a mesma entrega. O usuário precisa ter acesso às funcionalidades da aplicação para que desenvolva suas atividades de trabalho. O usuário nem precisa saber onde está, contudo precisa ter acesso fácil e com performance.  Além disso o usuário precisa ter garantia de segurança de continuidade.

Neste momento vale uma outra reflexão:

Quem deve se responsabilizar pelo contexto de SERVIDOR?

Quem deve estar preocupado com INFRAESTRUTURA facilitando

a vida do usuário?

Quando estão na nuvem, a aplicação e as funcionalidades precisam, ainda, ser entregues ao usuário. A condição de produção do usuário precisa estar garantida. As condições de gestão de acesso, segurança e contingências, também precisam estar preservadas.

Servidor de Firewall (Servidor de Fronteira)

O servidor de fronteira precisa garantir a segurança entre a rede pública e os Servidores locais. A condição de estar em NUVEM não muda a necessidade de segurança. Talvez pela alta disponibilidade de internet, seja necessário, estar ainda mais atento para as condições de Segurança da Informação.

O desenho acima identifica que a rede local, embora em NUVEM, deva ser similar a uma rede local.

Infraestrutura de conexão (Internet – WEB)

Na contratação da NUVEM já vem nativo o serviço de internet. Embora não seja necessário contratar em separado, monitorar é uma condição de  garantia da qualidade. A INTERNET precisa ter disponibilidade de banda e estar com performance de conexão ajustada à expectativa do usuário.

Serviços relacionados para conexão do usuário

O usuário conectado, não apenas na INTERNET, mas nos Serviço de Autenticação da rede e da aplicação. Serviço de autenticação nesse sentido signifca o acesso liberado no Servidor de fronteira, receber o direito de estar na rede local da empresa. Ou seja a rede local da empresa está na NUVEM. Assim de forma virtual, a nuvem passa a ser o endereço IP da empresa. Neste contexto, de acordo com a configuração, de forma automática, programada, o usuário passa a ter um crachá de autenticação e liberação de acesso. Nesse sentido o crachá digital dá a ele limites de ação. Também direito de acesso aos serviços e aplicação. A aplicação pode também estar autenticada pelo serviço de login, mas, normalmente, existe uma nova autenticação com filtros de atribuição para a aplicação.

Serviços de rede que podem estar liberados com a primeira autenticação: conexão aos diretórios de arquivos; serviços de e-mail; acesso as aplicações WEB que terão outra autenticação. Parece simples, mas ter acesso ou não, é uma configuração de direitos e restrições da conta. Cada usuário pode ter sua segmentação individualizada ou apenas integrada ao grupo de trabalho que pertence na estrutura da empresa.

Serviços relacionados com a contingência (Segurança de Continuidade)

Existem serviços que não dependem do usuário, mas são fundamentais para a sobrevivência contínua do negócio. Serviços de segurança, como Anti Vírus, precisam, além de estar atualizados e na versão mais nova, também customizados para adaptar o uso das aplicações dos usuários. Esta configuração pode justificar melhor performance e assim a melhoria na qualidade de trabalho do usuário. Ter uma ambiente seguro, é uma condição fundamental para Segurança da Informação.

Do mesmo modo outro serviço que demanda grande preocupação é o Backup e Teste de Restore. A cópia de segurança é uma rotina que torna mais robusta a condição de operação da empresa. Em resumo garante que caso exista uma falha específica ou generalizada como queima do Servidor, todo o contexto de produção seja restabelecido. Este serviço precisa ser feito de forma automática, monitorado e eventualmente testado para garantir que está operacional a contingência.

Os serviços de segurança e contingência tem que estar sob a responsabilidade de um Profissional de TI, que os configura e mantém. Mesmo transparente para o usuário, a responsabilidade é compartilhada e todos precisam ter conhecimento do monitoramento e entender o tamanho da importância deste serviço.

Apoio da aplicação

A aplicação muitas das vezes se multiplica em protocolos e processos. Está multiplicação vai de acordo com o porte da empresa e da complexidade do negócio. Assim, a TI e seus profissionais precisam estar ligados a demandas dos usuários. Criando uma comunicação fácil com usuários e  com o suporte da aplicação. Não é possível conhecer 100% das condições de operação das aplicações e/ou de todas as funcionalidades que operam para que a empresa produza, fature e promova toda a burocracia administrativa, financeira e fiscal. Os usuários que operam suas telas precisam também ter um conhecimento do processo.

A condição da aplicação é a última milha da informática para o usuário. Isto é um e-mail, o portal de acesso a Caixa de Entrada e suas funcionalidades de leitura e escrita de mensagens, são para o usuário a conexão com a aplicação de mensagens. Se uma aplicação financeira, como operar? Como ter ciência das particularidades do processo e como a aplicação encaminha suas regras de negócios? Assim a TI precisa estar alinhada para que a aplicação funcione, não necessariamente como e quais suas regras de operação.

Por consequência apoiar o usuário é uma das atribuições da TI. Ou seja, para a questão da Infraestrutura é necessário conversar com as diversas equipes. Em resumo a infraestrutura se conecta com o usuário e com suporte da aplicação. Isto é faz parte do trabalho alinhar informações e resolver problemas. O usuário é o senhor do processo. O usuário nem sempre está aptos para dialogar sobre problemas. Muito menos e avaliar possíveis causas as falhas nos códigos da programação.

 

A nuvem é isto!

Um resumo de tudo que sempre aconteceu na informática, quando havia o CPD da Empresa. Um resumo que levou, como resultado, a TI, para um lugar virtual e digital os Servidores. O local é virtual, ainda assim existe um endereço físico. Em síntese um ambiente físico onde é tudo real e precisa estar monitorado e garantido. As informações estão na tela do usuário, acessadas via IP. O IP endereço eletrônico, digital, é um ambiente do endereço físico, ou no caso da NUVEM, no endereço do provedor. Em qualquer das duas opções, a segurança da informação e todas as contingências, precisam estar alinhadas e providenciadas.

Pedro Henriques, aqui no Blog.
Empreendedor da área de tecnologia de segurança da informação. Atendo empresa de pequeno, médio e grande porte.

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