
Reconhecimento Facial e a LGPD com a privacidade dos usuários. Um dilema que o mundo moderno transforma em debate e reflexão para o nosso futuro.
LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados
A tecnologia passou a ser possível com o avanço da internet, dos equipamentos e das qualidades das câmeras. Entretanto do debate passou a ser do quanto está tecnologia é invasiva a privacidade das pessoas.
Reconhecimento facial se torna disponível com o avanço da tecnologia.
Vale considerar que a qualidade deste serviço foi, voluntariamente, auxiliada pelas atitudes das pessoas, usuários da internet. De fato o teste de envelhecimento da face, que praticamente o mundo inteiro participou em escala apoiou e fez a tecnologia aprender.
A precisão foi aprendida pela tecnologia com ação voluntária dos usuários
Por um lado, o reconhecimento facial será um apelo de segurança pública. Desta forma um robô, com capacidade de escala, poderá facilitar a entrada ou não de pessoas a lugares. Em outras palavras o acesso em metrôs, estádios, ambientes públicos e ou privados podem estar preparados. Em outras palavras o acesso será fácil, sem tickets ou cartões, liberação por reconhecimento facial.

Desta forma vale a reflexão do quanto estamos sendo vigiados? O quanto somos voluntários neste processo? Ainda mais o quanto estamos conscientes desta invasão?
Nesse sentido acabamos de viver, com o propósito da Saúde Pública, o estado de São Paulo, utilizando da tecnologia do GPS, para monitorar as aglomerações. Ou seja, por conta da prevenção ao Covid 19 medidas estão sendo tomadas para o bem da comunidade. Em contra partida a privacidade do usuário parece menos relevante nestas questões do coletivo.
Fica então a reflexão do quanto o individuo tem mais direito que o coletivo? Se em prol da saúde pública se pode ou não ser invasivo a privacidade do usuário. Por analogia podemos com toda certeza usar do reconhecimento facial para questões de segurança pública.
Uma boa questão de debate e de entendimento do quanto estamos sendo vigiados, eu, você e todos nós. Quando estaremos monitorados e tendo a gestão do acesso liberado por robôs que conhecem até as nossas mudanças com o tempo.
Que tenhamos um bom debate, uma vez que querendo ou não estaremos influenciados por está tecnologia.

Conectando com Boas Práticas e Soluções
A reflexão sobre o reconhecimento facial e a LGPD não termina aqui. Na prática, empresas enfrentam o desafio de equilibrar inovação tecnológica com responsabilidade no tratamento de dados. A Indicca tem atuado diretamente em projetos de adequação à LGPD, como no case da CT Metal e Metalúrgica Cataguases, onde foram implementadas medidas concretas de proteção de dados sensíveis. [indicca.com.br]
Além disso, o debate sobre privacidade se estende a ambientes como consultórios médicos, conforme discutido no post “LGPD: Gestão do Risco no Consultório Médico”. Esses exemplos mostram que o reconhecimento facial, quando bem estruturado, pode ser integrado com segurança e respeito à privacidade. [indicca.com.br]
Quer aprofundar esse debate? Participe da Comunidade LGPD, um espaço de troca de experiências e capacitação sobre a Lei Geral de Proteção de Dados. Toda quinta-feira, profissionais se reúnem para discutir boas práticas, casos reais e soluções criativas.
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Pedro Henriques Guimarães Filho
INDICCA.COM Tecnologia a favor das empresas e dos usuários.