Brasil, o segundo maior alvo de ataques a aplicações Web

Brasil, o segundo maior alvo de ataques a aplicações Web

Atualizado em 06/12/2017
Por

Brasil, o segundo maior alvo de ataques a aplicações Web

Atualizado em 06/12/2017
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Brasil, o segundo maior alvo de ataques a aplicações Web.

A Akamai, empresa de CDN – content delivery network / rede de distribuição de conteúdo; já disponibilizou o seu relatório do estado da Internet do terceiro quarto de 2107.

Neste relatório, além das análises dos ataques mais comuns sofridos pelos seus clientes durante o período, temos um fator que chama bastante a atenção para o mercado brasileiro:

Enquanto que no relatório do segundo quadrimestre, o Brasil aparecia em terceiro colocado em números de ataques sofridos a aplicações Web; neste último relatório, o Brasil volta a aparecer na segunda colocação. Com aumento percentual de apenas 0,02% nos números de ataques sofridos em relação ao Q2.

 

Brasil, o segundo maior alvo de ataques a aplicações Web

O pequeno incremento de 800.740 ataques nestes últimos três meses; embora pareça tranquilizador, mostra um quadro de consolidação das organizações brasileiras como alvos de ataques deste tipo. Principalmente se também considerarmos o relatório do Q1, onde o Brasil já aparecia em segundo lugar com 24,2 milhões de ataques sofridos.

O mercado de TI no Brasil continua forte, apesar das crises político/econômicas do país. Em pesquisa EAESP – ligada a FGV – a expectativa de investimento das empresas de médio e grande porte em infraestrutura de TI para 2017, era em média 7,6% do faturamento líquido. Ainda não foi feita pesquisa para 2018 – infelizmente sabemos das dificuldades das empresas de realizarem um planejamento estratégico, quem dirá planejamento de TI. A maioria destas organizações apenas realizam investimentos ad-hoc. E isso somente após algum incidente, e na sua grande maioria com a filosofia: “quanto menor o gasto, melhor; apenas o suficiente para tampar o buraco”.

E estar preparado para os ataques cibernéticos da atualidade, exige que o profissional de TI deixe de ser um “bombeiro”. É preciso ter postura preventiva, pró ativa e enfrentar o desafio de transformar a visão interna de instituição. Passar de um centro de custo, para um setor de geração de valor e parte estratégica para o desenvolvimento, crescimento e sua sobrevivência.

As equipes de TI precisam demostrar para as suas diretorias, o custo benefício e ROI de seus investimentos. Sem isso, estas organizações não terão as proteções e processos adequados para enfrentarem este panorama hostil demonstrado pelos três primeiros quartos de 2017, nem para o que ainda virá em 2018!

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